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BNZ em foco

Como fugir do Microgerenciamento de Equipes e torná-la mais Empoderada?

Publicada em: 29/09/23

19/08/2021

 

No artigo passado falamos sobre o empoderamento de equipes e como formar times mais empoderados. Agora, abordaremos outros aspectos que se fazem importantes para este empoderamento.

Para que a equipe se sinta mais confiante e fortalecida, além de seguir os passos já mencionados, também é essencial repensar algumas formas de gestão que podem estar impactando negativamente no gerenciamento das equipes.

O microgerenciamento de equipes, ou seja, o controle total das tarefas realizadas, acaba desmotivando muito os colaboradores. Um exemplo de microgerenciamento acontece quando é solicitado algum relatório e, ao invés do líder pedir a elaboração do material, o explica etapa a etapa e como deve ser feito. Dessa forma, o profissional não tem autonomia para desenvolver a sua criatividade e o processo torna-se padrão e robotizado.

Descentralizar as atividades é importante para que haja o aprendizado e o colaborador tenha a oportunidade de desenvolver-se. Líderes centralizadores acabam desestimulando a aprendizagem contínua da equipe.

Além de não estimular a criatividade e o desenvolvimento, a centralização das atividades ainda desmotiva as equipes, pois os colaboradores podem entender este controle como desconfiança e o trabalho não ser reconhecido. Agindo dessa forma, o líder passa a agir como chefe, por não estar interessado em desenvolver pessoas, e sim apenas ao cumprimento de metas.

Outro ponto importante trata-se da insegurança que este tipo de gestão causa: os colaboradores ficam condicionados a pedir opinião do gestor para toda e qualquer questão e passam a confiar cada vez menos na própria capacidade.

Em casos extremos, o microgerenciamento acaba causando o aumento de turnover de funcionários. Este aumento é muito negativo, pois implica em diversos aspectos: perda de profissionais especializados, curva de aprendizado de novos colaboradores constante, custos para contratação e rescisões e falta de estabilidade na equipe.

A geração atual é a mais afetada com esse tipo de gerenciamento. Para eles, é mais interessante buscar novas experiências do que estar num local onde sintam-se podados o tempo todo.

Por esses motivos, é de extrema importância confiar nas capacidades dos funcionários, oferecer subsídios para que estes possam realizar o seu trabalho de forma criativa, com autonomia e objetivos estabelecidos. O ego aqui não pode falar mais alto. É importante estar aberto e disposto a ouvir os colaboradores, aceitar críticas e buscar melhorias ao que deve ser ajustado.

No começo pode ser difícil e erros serão cometidos. Nesse período, é essencial conter a ansiedade. Sabemos que a cobrança sempre existe para todos – líderes e liderados -, mas permitindo que a equipe passe por uma modificação, que, de início, pode ser algo desafiador, no futuro, todos colherão os bons frutos das mudanças.

Até o próximo artigo!

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